Um projeto de ciências de uma adolescente de 17 anos, que usa um “cérebro” de um computador para diagnosticar câncer de mama com cerca de 100% de eficácia, tirou o primeiro prêmio da Feira de Ciências do Google e pode eventualmente tornar-se uma revolucionária ferramenta de disgnóstico para doenças mortais.

Brittany Wenger of Sarasota, Fla., saiu da segunda feira annual com um prêmio de $50.000 em bolsas de estudo, uma viagem para a ilha de Galápagos e mais, mas o prêmio real pode estar em um futuro brilhante, no qual ela espera combinar computadores com uma carreira em oncologia.

Para a sua entrada, Wenger escreveu um app para diagnosticar o câncer de mama baseado emu ma rede neuronal, ou um programa de computador desenvolvido para detectar padrões em informações complexas demais para os cérebros humanos ou outros programas para diagnosticar.

Wenger usou três redes comercialmente disponíveis, através da tecnologia de nuvem, assim como outra que ela mesmo programou usando Java, para testar agulhas finas de aspiração de vários pacientes com câncer de mama. As redes neurais analizara os dados e aprenderam a diagnosticar o câncer de mama baseando-se nas características das amóstras das agulhas finas aspiradas. A estudante disse que a sua própria rede foi a mais acurada, dando diagnoses corretas para 94% dos casos e corretamente identificando mais de 99% dos casos de câncer.

Ela está apresentando o app, “Cloud4Cancer” online assim medicos podem dar entrada com seus próprios dados, que ela diz que funcionará melhor. Wenger acredita que o seu app pode ser usado por redes neurais para diagnosticar outros tipos de câncer também. A adolescente quer se especializar em ciência de computador e trabalhar como pediatra oncologista. Embora a sua invenção não tenha sido escolhida por nenhuma companhia médica, o trabalho pode se tornar outro exemplo de como estão aumentando as formas de como a tecnologia móvel está sendo usada para diagnosticas e curar doenças mortais.

Wenger é ainda jovem, e está chegando cedo no campo de saúde móvel, onde a maioria das inovações vem de pequenas companhias que estão tentando colocar um único aparelho no mercado. Contudo, especialistas afirmam que o mercado de mHealth crescerá bastante até 2015, e os fabricantes de aparelhos de mHealth de hoje e desenvolvedores de app crescerão ainda mais também, como empreendimentos bem sucedidos capazes de colocar vários aparelhos novos e apps a cada ano, e talvez ganhar poder para colocar mais pressão em reguladores federais para manter o passo.

Além disso, enquanto Wenger descobriu algumas novidades muito interessantes através de suas pesquisas e programações, ainda está em nível de feira de ciências, o que significa que está anos atrás de ser aprovada por oficiais federais, se algum dia for. Obviamente, ela já é um estudante talentosa, de quem a pesquisa pode se tornar chave ao passo de que a indústria de mHealth crescerá.

Contudo, a FDA lançou instruções preliminares para apps médicos no ano passado e espera lançar mais intruções ao final de 2012. A agência somente supervisiona apps que impactam diretamente diagnósticos e tratamentos, assim o app de diagnóstico de câncer de Wenger seria assunto para aprovação regulamentária antes que se torne disponível comercialmente. Entretanto, a entrada da vencedora da feira de ciências mostra que nem todos os jovens de hoje vêm computadores como somente algo divertido para acessar o Facebook ou jogar jogos, mas aparelhos que podem ser usados para salvar vidas um dia.

Uma resposta

  1. Adoro quando um gênio aparece e cria algo assim tão espetacular em prol do bem-estar de outras pessoas. O que seria do mundo sem os pesquisadores com o intuito de ajudar com suas novas descobertas? Vamos esperar que a indústria farmacêutica, e as autoridades competentes enxerguem estas inovações como feitos importantes e não como novas formas de enriquecer poucos. Tomara que não demore para a FDA aprovar coisas como estas!

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