As redes de telecomunicações estão sendo aperfeiçoadas para suportar a transmissão de informações com a introdução de novas tecnologias, tanto do lado dos equipamentos da rede (elementos de rede), quanto dos meios de transmissão (redes de transporte) e dos sistemas de operação para gerenciamento (Gerência de Redes de Telecomunicações).

Uma rede de telecomunicações pode ser composta de várias sub-redes, dependentes do tipo de serviço que é provido ao consumidor. Os serviços utilizados pelos assinantes são dispostos em categorias. As categorias mais comuns são:
• Telefonia fixa
• Telefonia celular
• Telefonia pública
• Comunicação de dados

A Operadora é a empresa que tem a concessão de explorar o sistema de Telefonia Fixa e Móvel Celular em uma determinada região. No Brasil, em cada região, existem pelo menos duas operadoras que irão concorrer entre si para a prestação de serviços de telecomunicações.

São as operadoras ou suas credenciadas que executam o procedimento de habilitação da linha telefônica, ou seja, as operadoras permitem a ativação e utilização do aparelho em sua rede. Este procedimento consiste na programação e cadastramento do cliente junto à Operadora. Sem uma operadora não é possível utilizar uma linha de telefone, fixa ou móvel.

As operadoras são empresas de telefonias responsáveis pelo fluxo de chamada telefônica dentro do território brasileiro e por onde trafegam também chamadas originadas no exterior e com destino ao exterior.

As principais operadoras brasileiras de telefonia fixa e móvel, são:
• Telefônica
• Embratel (21)
• TIM (41)
• Claro (telefonia móvel)
• CTBC Telecom
• Oi (31)
• Vivo (15)
• Sercomtel
• Nextel

A rede telefônica pode ser descrita como um sistema integrado de fios, de cabos, de terminais – correspondentes aos aparelhos utilizados pelos usuários do sistema – e de um vasto conjunto de acessórios, tudo isto com o objetivo de interligar os usuários (assinantes) à central telefônica e várias centrais entre si. As operadoras são responsáveis por usas antenas de transmissão, e são todas controladas e regulamentadas pela Anatel, criada pela Lei 9.472, de 16 de julho de 1997 – mais conhecida como Lei Geral de Telecomunicações (LGT).

A Agência Nacional de Telecomunicações foi a primeira agência reguladora a ser instalada no Brasil, fazendo parte do processo de reformulação das telecomunicações brasileiras iniciado com a promulgação da Emenda Constitucional 8/1995, que eliminou a exclusividade na exploração dos serviços públicos a empresas sob controle acionário estatal, permitindo a privatização e introduzindo o regime de competição. O Estado passava da função de provedor para a de regulador dos serviços.

Outro termo utilizado é sistema telefônico, que pode ser conceituado como o sistema que permite a comunicação de dois assinantes, através do telefone. Basicamente, um sistema telefônico se divide em: Rede de Comutação, Rede de Acesso, Rede de Transmissão e Infra-estrutura para Sistemas de Telecomunicações.

Divisões do sistema telefônico
• Rede de Comutação: equipamentos necessários à seleção do caminho que possibilita a comunicação entre os usuários.
• Rede de Acesso: suporte físico necessário para a comunicação.
• Rede de Transmissão: suporte físico ou não que permite a propagação da informação.
• Infra-estrutura para Sistemas de Telecomunicações: sistemas secundários que fornecem apoio aos equipamentos de transmissão e comutação, como, por exemplo, o sistema de energia que alimenta eletricamente as partes componentes dos outros sistemas.

Em um sistema de telefonia, é o terminal telefônico (telefone) que atua como elemento de interface entre um assinante e as centrais de comutação (central telefônica). Um terminal permite a passagem dos sinais do assinante aos circuitos de entrada e saída. Através de juntores e dos circuitos de entrada e saída, as chamadas chegam aos dispositivos comuns da central.

A linha do assinante é a conexão elétrica do telefone à central telefônica. As centrais são os equipamentos responsáveis pela conexão entre os diversos assinantes. A ligação física dos telefones às centrais de comutação é realizada através da rede de acesso e a interligação entre os equipamentos comutadores é realizada pelos sistemas de transmissão.

Existem ainda sistemas secundários que fornecem apoio aos equipamentos de comutação e transmissão, são chamados de infra-estrutura. Fazem parte desse conjunto, por exemplo, torres de transmissão, aterramento, refrigeração e energia.