O recurso de compartilhamento de arquivos ou partilha de ficheiros ou pastas é a atividade de tornar arquivos disponíveis para outros usuários através de download pela Internet e transferência dos mesmos em redes menores.

Na maioria dos casos, o compartilhamento de arquivos segue o modelo P2P, no qual os arquivos são armazenados em servidos pelos computadores pessoais dos usuários. A maioria dos que participam do compartilhamento de arquivos também faz download de arquivos que outros usuários compartilham.

Às vezes estas duas atividades estão ligadas umas às outras. O compartilhamento de arquivos é diferente da troca de arquivos, no qual o download de arquivos de uma rede P2P não requer upload, apesar de que algumas redes oferecem incentivos para o upload como créditos ou forçam o compartilhamento de arquivos que estão sendo baixados no momento.

O processo para compartilhar arquivos entre usuários diferentes em uma mesma máquina ou aparelho é bastante simples. Cria-se uma pasta compartilhada entre os usuários, a maioria dos sistemas oparacionais criam uma pasta compartilhada automaticamente, quando se cria um novo usuário no computador, e em aparelhos móveis isto é feito através de aplicativos apropriados para este serviço.

Desde a época dos mainframes e dos primeiros computadores pessoais era possível fazer o compartilhamento de arquivos em redes locais. Este compartilhamento era feito através da intranet.

Quando trata-se de computadores diferentes é necessário criar manualmente esta pasta compartilhada. Ainda hoje é possível compartilhar arquivos através de redes locais. Uma lan house por exemplo, tem vários computadores em rede, podendo compartilhar uma pasta entre os computadores, tornando esta pasta disponível para toda a rede, os arquivos nela contidos poderão ser acessados e alterados por todos os usuários. É possível também compartilhar uma pasta entre um número limitado de usuários.

Por muito tempo o compartilhamento de arquivos se dava através de mídias removíveis. Com o crescimento da utilização da Internet, os computadores puderam acessar arquivos remotos utilizando o Sistema de arquivos virtual, o Bulletin board system (1978), o Usenet (1979) e os servidores FTP (1985). Além desses, o Irc (1988) e Hotline (1997) permitiam aos usuários comunicar-se através de chat e trocarem arquivos.

A codificação mp3, que foi padronizada em 1991 e que reduziu substancialmente o tamanho de arquivos de áudio, se tornou largamente utilizada no fim da década de 90. Em 1998, MP3.com e Audiogalaxy foram estabilizados, o Ato de Direitos Autorais do Milênio Digital foram unanimemente ultrapassados e o primeiro leitor de MP3 lançado. O MP3.com oferecia downloads de músicas de artistas sem selo e chegou a distribuir mais de 4 milhões de arquivos de áudio por dia.

O Napster, originalmente um serviço centralizado, foi a primeira grande ferramenta de compartilhamento de arquivos e que popularizou a atividade para as massas. Nele, apenas arquivos de música no formato MP3 eram compartilhados. Seu encerramento aconteceu com bem-sucedidos ataques legais da indústria da música.

O Napster era um índice localizado para arquivos MP3 compartilhados por usuários logados no sistema. O programa também possuía um sistema de chat semelhante ao IRC e recursos de mensageiro instantâneo. Quase todos os novos clientes P2P seguiram seu exemplo quanto ao design.

Os usuários podem utilizar softwares que se conectam à redes peer-to-peer (ou p2p) para procurar por arquivos compartilhados em computadores de outros usuários (peers) conectados, assim esses arquivos podem ser transferidos diretamente de um usuário a outro, sem intermediários.

Normalmente, neste tipo de compartilhamento, os arquivos são quebrados em pequenas partes que podem ser obtidas de usuários diferentes e então, quando todas tiverem sido baixadas, são remontadas para formar o arquivo desejado.

Cada vez que este usuário baixa uma destas partes, ele automaticamente disponibiliza as mesmas para que outros usuários baixem. Esse método de compartilhamento é funcional pois, desde que os usuários sempre disponibilizem seus arquivos para outros usuários, sempre haverão fontes disponíveis para download.

Serviços de hospedagem de arquivos são uma alternativa ao compartilhamento de arquivos via peer to peer. Ao invés de o arquivo se encontrar fragmentado entre vários usuários, ele fica armazenado num servidor privado. Desta forma não há interação usuário-usuário, mas sim servidor-usuário.

Existem alguns web sites que disponibilizam espaços em seus servidores para o depósito de arquivos pessoais, os mais usados hoje são: MediaFire (Web), Dropbox (Web/Windows/Mac/Linux), RapidShare (Web), Megaupload (Desativado), 4Shared, SandSpace, Box, Adrive, YouSendit, DivShare, Drop.io, entre outros.

As redes P2P apresentam características que podem ser consideradas como vantagens, por exemplo, a facilidade na conexão, porque é mínimo o impedimento de conexão que existe para esse tipo de rede, pois sendo diferente de sistemas que são inteiramente centralizados não precisa de uma instalação ou administração específica.

Tem um conteúdo diversificado, porque conforme vai aumentando as estações que são ligadas a internet, as redes P2P também vão crescendo e pelo conteúdo que está incluso nelas, os recursos que são compartilhados estão sempre crescendo e se diversificando.

Contém segurança no compartilhamento, porque o tipo de rede P2P está menos sujeita a falhas ou erros de compartilhamentos ou ataques intencionais, pois procede de sistemas já distribuídos, que formam um ambiente para trocas de dados ideais para longo prazo.

Há confiabilidade na rede, pois se tiver problema em algum peer o sistema não para totalmente, então, fazendo uso de recursos ou conteúdos existentes os demais podem continuar se mantendo atuantes.
E a disponibilidade no uso dos recursos: se um colega não estiver fazendo uso de recurso especial, este pode deixar disponível os seus recursos para outros colegas e assim aumentar a capacidade no processamento da rede.

As redes P2P também apresentam características que podem ser entendidas como desvantagens pelo fato de ocorrer ambiguidade em suas descrições. Algumas das desvantagens são: a redundância, por causa do tamanho das redes não é comum realizar duas buscas e adquirir o mesmo resultado, mas é possível; o tempo de resposta, porque pode variar com o aumento da rede e porque se houver um longo tempo para o retorno, corre o risco de perder a informação buscada; a perda de conteúdo, porque se um peer tem a facilidade de entrar e sair da rede, então, um conteúdo compartilhado pode deixar de existir na rede; e, por fim, o desempenho que é especial para trabalhar com um grande número de peers conectados. Se ocorrer desse número ser baixo a rede perde seu desempenho, porque as buscas e os recursos serão limitados.

Os teleofnes celulares de hoje também dispõe um recurso popularmente chamado de QuickShare™ ou experiência de compartilhamento tranqüila. Por exemplo, com uma câmera integrada, você pode fotografar e enviar a foto de onde você está em segundos. Imagens e sons compartilhados em segundos.

Todos os recursos de mensagem e conectividade são otimizados para serem usados com facilidade e satisfaçãosob este sistema. Após tirar uma foto, por exemplo, a tecla de seleção “Send” (“Enviar”) pode oferecer MMS como a primeira opção de mensagem e e-mail como a segunda.

Enviar qualquer foto ou som de seu telefone para outro telefone, computador, PDA ou outro dispositivo é fácil. Da área de trabalho de ícones, selecione a mídia que deseja enviar, selecione um item e, se o dispositivo receptor estiver próximo, escolha Bluetooth™ ou infravermelho.